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Voce faria o mesmo que esta mãe faz ?
“O
que uma mãe não faria por um filho?”, questiona Evanildes Maria da Silveira, de
48 anos. Dedicada, iniciou há cinco anos um trabalho de coleta de papelão pelas
ruas e empresas do município de Conceição do Coité, a 200
quilômetros de Salvador. Os materiais recolhidos são comercializados para
reciclagem. O dinheiro obtido é usado para manter os estudos do filho, um jovem
de 22 anos que cursa medicina na cidade de Aracaju, capital de Sergipe.
Evanildes
trabalha como merendeira em uma escola pública de Coité. Funcionária
terceirizada, enfrenta constantes atrasos nos salários. Ela diz que já chegou a
ficar seis meses sem remunerações. “Por conta disso, a dificuldade é maior. Com
meu filho estudando, eu precisava me programar”, explica. Por meio do
conselho de uma colega de trabalho, que já atuava em reciclagem, foi às ruas
atrás de um complemento na renda. “Não é muita coisa, mas já é uma ajudinha”,
conta sobre os esforços.
O
filho de dona Evanildes conseguiu bolsa integral em uma universidade privada de
Aracaju, por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). Apesar de não
ter custos com mensalidades, tem de arcar com os materiais de estudo, além de
aluguel e manutenção pessoal.
A
mãe detalha que Prefeitura Municipal de Coité concede uma ajuda de custo no
valor de R$ 300, por meio do Programa de Apoio ao Estudante (PAE). Entretanto,
o valor não é suficiente para todas as despesas. Por isso, Evanildes dobrou as
mangas e foi às ruas.
“Faço
com muito orgulho. Não tenho vergonha por isso. Houve pessoas que viraram a
cara, mas não há do que eu me envergonhe”, atesta. O trabalho ocorre de domingo
a domingo. Com a ajuda da mãe, o filho já completou dez semestres do
curso de medicina e tem com previsão de formatura o segundo semestre de 2016.
Tio
do estudante, José Carlos da Silveira, de 59 anos, também ajuda nos trabalhos
de coleta, mesmo com uma deficiência em uma das pernas. “Fazemos para dar uma
ajuda na manutenção. Puxo a carrocinha com o peso de domingo a domingo. Para
mim, tem sido uma grande fase de fisioterapia”, diz.
José
Carlos detalha, que ao lado da irmã, coleta mais de duas toneladas de papelão
por mês. “Fazemos com grande satisfação. Ele [o sobrinho] é um menino
inteligente e admirado por todos. A cidade toda tem uma coisa boa para contar
sobre ele”, afirma orgulhoso.
Cinco
anos após o início das coletas, dona Evanildes confessa que, por diversas
vezes, pensou que não conseguiria manter o filho no curso. “Até agora mesmo,
ainda não é nada fácil. O desejo de toda mãe é ajudar. Fico na expectativa de
que ele tenha um grande futuro. Não tenho vergonha de contar isso. Que nossa
história motive outros”, diz.
Literalmente copiado.
SE VOCE FOSSE MULTIMILIONARIO FARIA O MESMO?
Bilionário chinês, Li
Jinyuan, um nativo de Cangzhou,
Província de Hebei, é um filantropo ativo e para comemorar os 20 anos de sua empresa realizou o sonho
de muita gente ao pagar uma viagem de férias de quatro dias na França a
nada menos que 6,4 mil empregados.
E não foi uma viagem
qualquer. O presidente da Tiens Group – multinacional que atua em áreas
distintas, como biotecnologia, logística, turismo, educação e comércio, reservou
140 hotéis em Paris de quatro ou cinco estrelas e mais de 4,7 mil quartos em
Cannes e também em Mônaco.
O maior grupo turístico
que já visitou a França foi recebido em um complexo hoteleiro em Nice, uma
cidade costeira no sul do país, banhada pelo Mar Mediterrâneo. Foram mobilizados
serviços públicos, profissionais do turismo, hotéis, restaurantes, lojas de
grife, etc.
O empresário contratou 146 ônibus para fazer o
transporte dos empregados durante as férias.
Os quatro dias de férias começaram na
quarta-feira em Paris, onde o mega grupo de turistas ficou dois dias instalado
em 140 hotéis e teve direito a uma visita privada ao Museu do Louvre, além de
verem outros pontos de interesse culturais parisienses, como a Torre Eiffel e o
Arco do Triunfo. Na última noite na capital francesa houve um jantar de gala.
Depois, viajaram de TGV até à idílica Côte D'Azur, no sul de França, onde o
24.º homem mais rico na China reservou 4760 quatros em 79 hotéis de quatro e
cinco estrelas de Cannes e do Mónaco.
É o maior grupo turístico que já visitou
a França
Guinness Book
Os turistas sortudos não só tiraram fotos e aproveitaram as praias de Nice, como também tiveram tempo para registrar um recorde mundial. Formaram um cordão humano que entrou para o livro dos recordes do Guinness, como o maior cordão humano O grupo conseguiu alcançar a marca de frase mais longa visível no ar formada por humanos. O recorde foi registrado por inspetores da organização Guinness World Records. Foram precisos 147 autocarros para transportar todos os funcionários desde os hotéis onde estavam instalados até ao paredão em Nice onde o recorde foi estabelecido.
Vestidos
de azul e branco, os empregados se juntaram para construir a frase:
"O
sonho da Tiens é Nice, na Costa Azul". (10/05/2015)
No ano passado, o 19.º aniversário foi
celebrado em Moscovo, Rússia, com 25 mil membros da "família" Tiens
de 50 países e regiões do mundo.
E pensar
que existem tantos e tantos multimilionários que pensam apenas em si mesmos; em
seu próprio bem estar.
Dia destes
li uma noticia: jovem milionário, herdeiro de uma fortuna destruiu no mesmo dia
uma Ferrari e uma lamborghini. E ainda deu risada achando a situação divertida.
Dê sua opinião sobre
este assunto.
De criança abandonada, a multimilionário: a
história do beduíno órfão que virou 'Empreendedor do ano.
É
melhor não perguntar a Mohed Altrad qual é a sua idade. Não que ele tenha
vergonha de dizê-la, é que ele simplesmente não saberia responder com exatidão.
Apesar de multimilionário, Altrad não tem ideia de quantos anos tem – por volta
de 65, talvez? E ele nem se importa com isso.
A
conversa com esse beduíno multimilionário aconteceu em um lugar curioso:
um dos hotéis mais luxuosos desse ninho de luxo que é Monte Carlo.
No
ano passado, Altrad ganhou o título de "Empreendedor Francês do Ano".
E, recentemente, foi a Monte Carlo para receber o título mundial, derrotando
outros 51 candidatos no concurso anual realizado pela consultoria Ernst &
Young.
Foi
aí que contou da sua trajetória vestindo roupas elegantes e falando um
inglês fluente. Ele não dorme muito – mas pensa e escreve bastante sobre seu
passado e seu presente.
Altrad
nasceu no deserto sírio. Seu pai era líder de uma tribo beduína, e sua mãe era
uma mulher pobre desprezada.
Seu
pai a violentou duas vezes, e ela teve dois filhos: Mohed Altrad e um irmão
mais velho, que morreu pelas mãos do próprio pai.
Sua
mãe morreu no dia que ele nasceu, e Altrad passou parte da sua juventude em
Raqqa, na Síria, atualmente um território dominado pelo grupo que se
autodeclara "Estado Islâmico".
Ali,
foi criado por sua avó na mais absoluta pobreza. Ela pensava que a criança se
tornaria um pastor, então nunca pensou em mandá-lo para a escola.
Instinto de
sobrevivência
O
jovem, no entanto, via os outros estudarem e isso o intrigava. Ele espiava as
aulas por um buraco na parede e via a caligrafia na lousa, mas não conseguia
ler o que estava escrito.
Altrad
persistiu e finalmente passou a frequentar a escola. Era inteligente e sempre
tirava boas notas – tão boas, que seus companheiros ficaram com inveja quando o
humilde pastor se tornou o primeiro da classe.
Eles
o levaram para um deserto onde cavaram uma cova e o enterraram.
Altrad,
porém, conseguiu escapar – e ele nem sabe explicar como. "Instinto de
sobrevivência", disse.
Foi
aí que a sorte começou a mudar. Um casal sem filhos resolveu adotá-lo – ele
pôde voltar à escola e continuou tirando boas notas.
Tudo
isso aconteceu em Raqqa, a cidade que agora é a capital do "Estado
Islâmico", um fato que o entristece bastante.
Estudos e
empresas
Há
60 anos, a situação da Síria também era complicada: o país era governado por
uma ditadura militar influenciada pela França e pela União Soviética.
Altrad
conseguiu uma vaga na Universidade de Kiev, mas logo lhe disseram que seu curso
estava cheio. E em vez de viajar à União Soviética, ele foi estudar em uma das
universidades mais antigas da Europa, a Universidade de Montpellier, na França.
Chegou
tarde, em uma noite fria de novembro – e não falava uma só palavra em francês.
Mas isso não foi o suficiente para impedir seus estudos.
Conseguiu
fazer um doutorado em ciências informáticas, trabalhou para algumas das
principais empresas francesas, obteve nacionalidade do país e começou a
trabalhar para a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi – e lá não tinha
onde gastar todo o dinheiro que ganhava.
E
assim ele se salvou. Ele sonhava em controlar seu próprio destino.
De
volta à França, ajudou a fundar uma empresa que fabricava omputadores
portáteis. Quando a vendeu, conseguiu mais dinheiro.
Depois,
junto a um sócio, comprou um pequeno negócio de andaimes de construção. E se
endividou: a empresa perdia muito dinheiro.
"Não
é a última tecnologia, mas andaimes sempre vão fazer falta", pensou. E os
pequenos empreiteiros que compravam seus andaimes de metal também precisavam de
caminhões e betoneiras para misturar cimento. Assim, ele acrescentou outros
serviços à empresa.
E
incentivando os funcionários com bônus ligados ao seu desempenho, os dois
sócios conseguiram reverter a tendência e começaram a lucrar com o negócio.
Altrad
usou o dinheiro para crescer mais, comprando outras companhias.
Ele
também se esforçava para tratar bem os empregados, pedindo para que
respeitassem uma lista de princípios a partir do momento em que eram
contratados.
Também
começou a expandir os negócios também para fora da França, mas sempre
oferecendo produtos para construção e seguindo os mesmos princípios: além dos
andaimes, oferecia todas as outras coisas que as construtoras precisavam.
Em
30 anos, a pequena indústria cresceu até chegar a incluir 170 empresas sob o
comando de Altrad. Eram 17 mil empregados, US$ 2 bilhões anuais em valor de
negócio e US$ 200 milhões de lucro.
E
agora, ele acaba de dobrar o tamanho da empresa - chamada Altrad Group -
comprando uma concorrente holandesa.
Felicidade
Mohed
Altrad também é presidente e coproprietário da equipe de rúgbi de sua cidade
"adotiva", Montpellier.
Mas
apesar de seu sucesso e reconhecimento, ele segue sendo um líder bastante
silencioso e muito querido pelos empregados.
"Você
pode me perguntar por que estou fazendo isso", disse. "Mas nunca foi por dinheiro. Estou tentando
desenvolver um empreendimento humanista e fazer as pessoas que trabalham para
mim felizes."
"Porque, se elas são felizes, são
mais eficientes, melhores trabalhadores e terão uma vida melhor", explica.
Isso,
ele diz, é o que as empresas deveriam ter como objetivo. "Se sou feliz, trabalho melhor",
insiste.
Altrad também acredita que o crescimento de uma empresa tem que ser financiado por seu próprio lucro. "Se recorre ao mercado financeiro, volta a ser escravo dos bancos."
E ainda que sua empresa tenha estado por trás da consolidação de uma indústria local antes fragmentada, ele tenta não se comportar de forma monolítica.
"Uma empresa é uma identidade, um pedaço de história: são seus produtos, seus clientes", disse. "A tendência geral de grandes grupos como o nosso é moldar (as companhias que compram) e fazê-las mais ou menos iguais à nossa. Mas isso vai contra nosso conceito", diz.
Ou seja, as empresas que fazem parte do grupo Altrad mantêm seus nomes e sua identidade.
Todas compartilham, no entanto, o que Mohed Altrad chama de "declaração de princípios", que os novos empregados devem endossar – ou melhorar.
"É um empreendimento humano", disse.
"Se alguém está interessado em uma mulher e sua primeira atitude é dizer a ela como deve se vestir, como deve ser a maquiagem, a reação imediata dela será: ‘o que está fazendo?’. É exatamente o mesmo quando você compra outra empresa", exemplifica.
Altrad também usa suas noites de insônia para escrever livros, incluindo alguns de economia. Também escreveu uma novela autobiográfica, intitulada Beduíno, que foi selecionada pelo Ministério da Educação da França para ser leitura obrigatória nas escolas.
"Podem dizer que tenho mais de 3 mil anos de vida. É a vida do deserto, que tem suas próprias regras e começou 3 mil anos atrás".
"Falar com você nesse lugar tão bonito e luxuoso ainda me parece estranho. Esse sentimento está no meu sangue, na minha vida cotidiana", afirmou.
Mohed
Altrad sabe que alguma coisa pode acontecer a qualquer momento e por isso tem
algum receio do futuro. Mas garante: "O sentimento de liberdade também
está aqui sempre".
Perguntei a ele se agora está feliz. "Na realidade,
não", responde.
"Tenho uma dívida com a vida que nunca vou poder
pagar: devolver a vida à minha mãe, que não teve vida. A dela foi tirada muito
cedo, ela viveu 12, 13 anos. Estupraram minha mãe duas vezes. Ela viu um de
seus filhos morrer e morreu no dia que me deu a vida".
Extraído
literalmente
Casal baiano acha boleto com R$ 220 na rua e paga
conta de idosa
"Se alguém conhecer
esta pessoa, avisa que a conta está paga."
Com esta frase curta, postada no
Facebook junto à imagem de uma conta de luz e seu comprovante de pagamento, um
casal baiano conseguiu mobilizar uma multidão em torno do paradeiro de uma
idosa que perdeu R$ 220 nas ruas de Camaçari, na Bahia.
Cleiton Tavares e Geiza Matos
saíam do restaurante onde trabalham quando encontraram o envelope perdido.
"Quando vi o dinheiro, brinquei com minha esposa: 'estamos
abonados!'", diz Tavares à BBC Brasil. "Mas aí encontramos a conta e
percebemos que o dinheiro tinha dono."
"Ela ficou muito surpresa. É
uma senhora já, nos agradeceu, ficou comovida. Aí nós fomos embora para
casa" - a dona da conta preferiu não dar entrevistas.
Tímido, Cleiton conta que ficou
surpreso com a repercussão da postagem. "Achei embaraçoso", diz.
"Fiquei assustado porque uma situação que deveria ser normal acaba
parecendo anormal. As pessoas esperariam que eu ficasse com o dinheiro",
diz.
O rapaz, que estudou até o fim do
segundo grau, administra um restaurante familiar com a mulher e a mãe na
pequena cidade industrial, a 41 quilômetros de Salvador.
"Meu momento financeiro é
normal, não tá às mil maravilhas. Se fosse usar o dinheiro seria para
futilidade, para curtir, para ir à praia. Mas eu fui doutrinado de outra forma.
Aprendi a amar o próximo como a mim mesmo e a fazer o bem sem olhar a
quem."
'Sementinha'
Caso raro no bangue-bangue
costumeiro das redes sociais, todos os mais de três mil comentários da foto são
positivos. A maioria destaca a honestidade do casal e comemora a boa ação.
Comentários
postados:
"A humanidade ainda pode ser salva! Com atitudes assim,
continuo a apostar nela", escreveu Sérgio Vicentin.
"Imagino o sufoco que esta pessoa passou ao perceber que
havia perdido isso?! Deus te abençoe!", comentou Clarice Gande.
"Ética, compromisso consigo e com o outro. Lindo",
disse Eliana Taquary.
"Poxa vida, que bom ver uma notícia dessa! Parabéns pela
atitude, notícias assim deixa nosso dia melhor!", completou Nanci Pereira.
Histórias
positivas, relacionadas a honestidade ou superação, costumam de fato viralizar
nas redes sociais. Segundo Cleiton, os elogios foram a melhor recompensa ao
gesto.
"Vale
muito mais que R$ 220. Acho que a gente plantou uma sementinha.
Espero
que ela se espalhe por aí."
Eu também
espero!!!
Deus os
abençoe !
Trechos de poesia
escrita por um preso político na operação “LavaJato”:
“Como
sofro nos dias atuais. / Quase não vivo. Me arrasto! / Vivo pelas tabelas da
vida jogado de lá pra cá. / Sou quase um morto e meio que vivo.”
As lamentações ficam um
pouco mais interessantes quando são feitas alusões a companheiros e traições.
“Que a
desilusão ronda nossas amizades. / E que a traição rima com adeus. / É tempo de
quem se vai. Pouca gente volta.”
Outro exemplo:
“Não reconheço gente. Meus amigos se foram: uns morreram, outros
se trancaram em casa e um se trocou por prata.”
E, em meio a tanto
rancor, abre-se espaço no coração do poeta para a vingança:
“A vingança me consome. Corrói as minhas vísceras tornando o fel
o viajante das minhas veias. / Esmurro a parede pra ninguém ouvir. Nem eu!”.
Lawrence Lemieux
Em 1968, durante as Olimpíadas de Seul, Lemieux abandonou temporariamente a
prova em que competia quando estava em primeiro lugar para socorrer dois
companheiros de regata, de um outro barco, que haviam caído ao mar. Com isso,
tornou-se impossível regressar à competição a tempo de lutar pela vitória. Mas,
diante de tal ato, o júri lhe concedeu a Medalha Pierre de Coubertin, com
elogios de desportivismo, auto-sacrifício e coragem, personificando o ideal
olímpico.
Seoul, 1988
Lemieux estava representando o Canadá
como iatista. Durante mais de 10 anos ele
havia se preparado para aquele momento. Estava em primeiro lugar apesar
das condições desafiadoras, com fortes ventos e correntes que causavam ondas
extremamente íngremes. Lemieux
estava ganhando a corrida. Um número grande de concorrentes estavam disputando
com enormes dificuldade nos mares pesados, incluindo o de Singapura, uma equipe
de dois homens. Lemieux viu seu
bote virado para cima: -um dos homens
estava agarrado ao casco, mas o outro estava à deriva impotente. Havia cortado
a mão e sangrava muito. Com certeza, eles teriam se perdido naquele mar
revoltoso. Eu tive que tomar uma
decisão e quando percebi a dinâmica do problema não tive dúvida. Abandonei o
curso e corri para socorre-los.
A esperança de uma medalha
desapareceu assim que ele mudou de rumo para resgatar seus concorrentes.
Lemieux terminou a prova em 22 º lugar.
Será que ele nunca, nem por um
momento, lamentou essa decisão? -Não! Eu não estava pensando sobre isso enquanto
lutava para salva-los.
O
descontraído canadense com um sorriso pronto, hoje com 56 anos é internacionalmente
procurado como treinador.
A medalha
Pierre de Coubertin
é uma enorme honra.
Desde que foi
lançada, em 1964, apenas 11 pessoas foram premiadas, incluindo Vanderlei
Cordeiro de Lima maratonista brasileiro, nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004.
HOMENAGEM
ESPECIAL
IRENA SENDLER
Uma linda história
de amor
Falecida maio de 2008,
aos 98 anos de idade IRENA SINDLER
representa o dinamismo voluntário da forma mais difícil. E ela o fez durante
anos e anos.
Irena Sendler também
conhecida como "o anjo do Gueto
de Varsóvia," foi uma ativista
dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuido
para salvar mais de 2.500 crianças ao levar alimentos, roupas e medicamentos
às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida.
A razão pela qual resgatei as
crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que
uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua
religião ou nacionalidade.
As crianças só conheciam Irena pelo seu nome de código "Jolanta". Mas anos depois, quando a
sua fotografia saiu num jornal
depois de ser premiada pelas suas acções humanitárias durante a guerra, um
homem chamou-a por telefone e disse-lhe: “Lembro-me de seu rosto. Foi voce quem me tirou
do gueto” E assim começou
a receber muitas chamadas e reconhecimentos públicos.
Assistente social, Irena Sendler trabalhava
antes da guerra com famílias judias pobres de Varsóvia, a primeira metrópole
judia da Europa, onde viviam 400.000 dos 3,5 milhões de judeus de toda a
Polônia. A partir do outono de 1940, passou a correr muitos riscos ao fornecer
alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos
nazistas. A polonesa conseguiu retirar de maneira clandestina milhares de
crianças do gueto e as alojava entre famílias católicas e conventos. As
crianças eram escondidas em maletas e retiradas por bombeiros ou em caminhões
de lixo. Em alguns casos chegavam a ser escondidas dentro dos abrigos de
pessoas que tinham autorização para entrar no gueto.
Irena Sendler foi presa em sua casa em 20 de
outubro de 1943.
Durante o período em que ficou detida no quartel-general
de Gestapo, foi torturada pelos nazistas que quebraram seus pés e pernas. Ainda
assim, ela não falou nada. Logo depois, foi condenada à morte, mas
milagrosamente foi salva quando a conduziam à execução por um oficial alemão
que a resistência polonesa conseguiu corromper.
Irena Sendler continuou sua luta clandestina sob
uma nova identidade até o final da guerra, trabalhando como supervisora de
orfanatos e asilos em seu país. Nunca se considerou uma heroína.
"Continuo com a consciência pesada por ter feito tão
pouco", confessou.
Devido ao seu estado de saúde delicado, Irena
Sendler não participou da cerimônia que lhe homenageou em 2007, mas enviou uma
sobrevivente, salva por ela em um gueto quando bebê, em 1942, para ler uma
carta em se nome.
"Convoco todas as pessoas generosas ao amor, à
tolerância e à paz, não somente em tempos de guerra, mas também em tempos de
paz"
Voce sabia que pode doar dente de leite, sangue menstrual e até mesmo
aquela gordura retirada de uma lipoaspiração?
Pois...
Surpreenda-se!!!
Dentes
de leite, gordura de lipoaspiração, placenta, urina de gestante e até sangue
menstrual, descartados como lixo, na realidade tem muito mais utilidade do em
geral se imagina. Esses resíduos do corpo humano ajudam a medicina a evoluir no
desenvolvimento de pesquisas e podem salvar vidas. Muitos são usados em estudos
sobre as células-tronco, para identificar a potencialidade de regeneração e
divisão desse tipo de organismo vivo. Essa modalidade de doação, no entanto,
é quase desconhecida no Brasil. Os cientistas precisam se desdobrar para que as
pesquisas não parem por falta de material.
No Centro de Estudos do Genoma Humano,
onde é feito esse trabalho, há muito mais células que interessam aos cientistas
mas, vamos entender um pouco mais:
DENTE
DE LEITE:
As células encontradas na polpa do
dente, logo após a queda natural, são usadas para a produção de neurônios,
destinados a estudos em laboratório. O objetivo principal do projeto é usar
células de polpa de dente de pacientes com autismo para estudar a doença, mas também
são aceitas doações de pacientes que não têm autismo, pois as células são
usadas como controles comparativos. O Laboratório de Células-Tronco da
Faculdade de Veterinária da Universidade de São Paulo (USP), tem um projeto com
o nome de "A fada do dente". As células são usadas unicamente para as
pesquisas e, por isso, não podem ser utilizadas para introdução em pacientes.
As doações podem ser feitas por pessoas de todo o País, mas o dente precisa
chegar muito rapidamente ao laboratório. "No máximo, em até 48 horas após
a queda". Quando o dente estiver amolecendo, os pais devem entrar em
contato com os pesquisadores, por e-mail, para que possam receber em casa o kit
adequado para coleta e armazenamento. Assim que cair, o dente deve ser imerso
no material recebido e enviado para a equipe o mais rápido possível. Para esse
estudo, dentes que já caíram e permaneceram guardados não podem ser doados,
pois as células da polpa já morreram.
GORDURA
DE LIPOASPIRAÇÃO:
A gordura retirada durante uma cirurgia
de lipoaspiração também pode ser colocada a serviço da ciência. O material
analisado pode recompor músculos e tratar distrofias musculares que causam
limitações aos movimentos. O que seria lixo hospitalar é usado pesquisas. A
gordura retirada durante a lipoaspiração é subcutânea, isto é menos invasiva.
Não são gorduras das camadas mais profundas do corpo Gomes. O paciente que
pretende fazer uma lipo e deseja doar a gordura retirada deve entrar em contato
com o CEGH para que os pesquisadores orientem os médicos sobre as formas de
coleta e armazenamento do material. , apenas aceitamos As doações podem ser de
pacientes de qualquer idade, sem restrição. os laboratórios do Centro de
Estudos do Genoma Humano da USP utilizam o material, entre outros, para
investigar a diferenciação da célula-tronco para a formação de músculos.
SANGUE
MENSTURAL:
O sangue menstrual que possui células
mesenquimais. Celulas que alta capacidade de autorrenovação e potencial para
formar músculos, ossos, gordura e até cartilagem.
Para fazer a doação é preciso receber
instruções sobre a coleta. A doadora deve utilizar um coletor, em forma de
taça, lavável e reutilizável, por 2 ou 3 horas. Em seguida, o material deve ser
armazenado num recipiente fornecido pelo grupo de pesquisa. Quem doa precisa
morar em São Paulo e deve preencher um formulário para autorizar a utilização
do material para estudos.
Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH), da USP
Rua do Matão – travessa 13, 106
Fone: (11)
3091.7966 / 3091.0878
Cidade Universitária CEP: 05508-090
São Paulo - SP / Brasil
São Paulo - SP / Brasil
URINA
DE GESTANTE:
Trabalho realizado pelo Programa HCG.
Trata-se de um programa de doação de urina de gestante! Graças as doações de
urina promovidas pelo Programa HCG, este hormônio é extraído e posteriormente
vira medicamento para combater a infertilidade e outros afins.
PLACENTA:
A placenta da gestante produz um
hormônio, muito famoso, chamado HCG (Gonodotrofina Coriônica Humana), este
hormônio funciona como anti-abortivo especialmente nos primeiros meses de
gestação!
Optei por não colocar qualquer tipo de imagem.
As reais são muito chocantes.
O cabelo é outro material que pode ser
doado, mas não para estudos científicos. Nesse caso, os fios servem para a
confecção de perucas para as mulheres escalpeladas assistidas pela ONG dos Ribeirinhos Vítimas de Acidentes
de Motor (Orvam), sediada no Pará. O escalpelamento é comum em
comunidades próximas aos rios, onde o barco é o meio de transporte mais
utilizado. Acontece quando o cabelo de alguma passageira se prende ao eixo do
motor das embarcações, que arranca o couro cabeludo total ou parcialmente. Para
a fundadora da ONG, a assistente social Maria Cristina de Jesus, a criação de
perucas trabalha a autoestima feminina ameniza os traumas. Cada peruca dura
cerca de 7 meses. A organização não governamental aceita qualquer tipo de
cabelo, com tamanho a partir de 20 centímetros.
O pecuarista Robson Cézar Correia de
Mendonça morava em Alegrete, interior do Rio Grande do Sul, ao lado de sua
mulher e seu casal de filhos. Em busca de uma vida melhor, viajou a São Paulo
após vender seus bens e sofreu um duro golpe do destino: foi assaltado logo em
sua chegada na cidade, tornando-se um morador de rua.
Após um ano sobrevivendo nesta condição, soube da morte de sua mulher e filhos decorrente de um acidente de carro. Ao tentar se informar melhor sobre o ocorrido, procurou a Câmara Municipal paulista, onde foi barrado pelos seguranças por ser um morador de rua sem estudo. Impedido ainda de retirar livros em bibliotecas deu início ao projeto BICICLOTECA, uma iniciativa que visa dar acesso à cultura aos moradores de rua da cidade de São Paulo.
Após um ano sobrevivendo nesta condição, soube da morte de sua mulher e filhos decorrente de um acidente de carro. Ao tentar se informar melhor sobre o ocorrido, procurou a Câmara Municipal paulista, onde foi barrado pelos seguranças por ser um morador de rua sem estudo. Impedido ainda de retirar livros em bibliotecas deu início ao projeto BICICLOTECA, uma iniciativa que visa dar acesso à cultura aos moradores de rua da cidade de São Paulo.
Uma moradora da cidade de Mirassol, no interior de São Paulo,
trabalhava com reciclagem como meio de sobrevivência. Mas além de plásticos,
vidros, papel e metais, Cleuza Branco Oliveira, de 47 anos, resgatou outros
objetos do lixo: livros.
Cleuza era semi-analfabeta quando começou a descobrir livros durante o seu
trabalho de reciclagem. Machado de Assis, José Saramago, Jorge Amado, entre
outros autores eram alguns dos "resgatados" por Cleuza no dia a dia.
A catadora guardava os livros para depois os ler em casa. Depois de acumular
muitos exemplares, ela realizou um sonho: montou uma biblioteca e
disponibilizou as obras para todos.
Inaugurada na associação local de catadores, a biblioteca já conta com um
acervo de 300 títulos. A biblioteca não cobra pelo empréstimo das obras, mas
quem quiser pode comprar os títulos repetidos por um valor simbólico. Esse
pequeno rendimento é revertido a favor da associação.
Meninos salvam
cachorro de afogamento
Emocionante: ver e refletir!
Veja no You Tube
Lição do Rato
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o
fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote. Pensou logo no tipo de comida
que haveria ali. Ao descobrir que era
ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao
pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há
ratoeira na casa, ratoeira na casa!
A galinha:
-
Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada,
não me incomoda.
O rato foi
até o porco e:
- Há
ratoeira na casa, ratoeira !
-
Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado
nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há
ratoeira na casa!
- O que?
Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato
voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da
ratoeira pegando sua
vítima.. A
mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia
pego a cauda de uma cobra venenosa. E a
cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou
com febre. Todo mundo sabe que para alimentar
alguém com febre, nada melhor que uma
canja de galinha.
O fazendeiro
pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e
vizinhos vieram visitá-la. Para
alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não
melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então
sacrificou a vaca,
para
alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima
vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um
problema e
acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se
que quando
há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!
COMO TUDO COMEÇOU...
Nos rios Amazônicos, onde pequenas embarcações são o principal meio de
transporte e sobrevivência acontece um acidente, o ESCALPELAMENTO. A palavra
vem de escalpo, nome científico do couro cabeludo no qual é arrancado do
crânio, que era um troféu de guerra para os índios americanos.
Na Amazônia, o que provoca o
escalpelamento é o acidente nos barcos, no qual centenas de mulheres e crianças
já foram vítimas, e tiveram o couro cabeludo retirado bruscamente de forma
parcial ou total pelo eixo do motor que atravessa o barco.
Um drama que a maior parte do Brasil e do mundo, nem sabe que
existe.
Uma forte rotação do motor enrola os cabelos em torno do eixo arrancando
todo ou parte do escalpo, orelhas, sobrancelhas, uma enorme parte da pele do
rosto e do pescoço
Este tipo de acidente ocorre em embarcações precárias onde não existe nenhum dispositivo de proteção do eixo dos motores e das hélices. Quando o motor é ligado, o eixo gira em alta velocidade. Durante a viagem, é comum o barco ficar alagado e os passageiros têm que tirar o excesso d'água. Ao se aproximar do eixo, centenas de meninas e crianças da Amazônia foram sugadas e tiveram o couro cabeludo arrancado.
Este tipo de acidente ocorre em embarcações precárias onde não existe nenhum dispositivo de proteção do eixo dos motores e das hélices. Quando o motor é ligado, o eixo gira em alta velocidade. Durante a viagem, é comum o barco ficar alagado e os passageiros têm que tirar o excesso d'água. Ao se aproximar do eixo, centenas de meninas e crianças da Amazônia foram sugadas e tiveram o couro cabeludo arrancado.
Isso leva a deformações graves,
traumas psicológicos e até a morte.
O tratamento é doloroso e dura mais de dez anos. A primeira etapa é repor
a pele do crânio com enxertos retirados das pernas. Os médicos recorrem ao
expansor, uma espécie de bolsa, que é colocada por baixo da pele do paciente.
Toda semana, a prótese recebe soro fisiológico e vai enchendo. O objetivo é esticar
a pele e aumentar o couro cabeludo.
O escalpelamento no norte do país é mais comum do que se imagina.
Santarém, Altamira e Barcarena são os municípios que registram mais acidentes
deste tipo. Nos últimos 20 anos, quase 200 vítimas foram atendidas na Santa
Casa de Belém, 5% morreram. A cada mês, dois acidentes em média são registrados
no Pará. Além da dor e do sofrimento estas meninas têm que enfrentar outro
drama: o preconceito.
Sabe-se que existe ações voltadas para a causa, como o projeto lei 1.531/2007, já aprovado na Câmara e em tramitação no Senado Federal, que obriga instalar a proteção sobre o eixo e o motor das embarcações em todo o território nacional para evitar o escalpelamento, a Comissão Estadual de Erradicação aos Acidentes com Escalpelamento de Belem-PA, juntamente com o Espaço Acolher, local criado pela Santa Casa de Misericórdia do Pará, se responsabilizam pelo atendimento as acidentadas e seus familiares que as acompanham durante o período de tratamento médico.
Sabe-se que existe ações voltadas para a causa, como o projeto lei 1.531/2007, já aprovado na Câmara e em tramitação no Senado Federal, que obriga instalar a proteção sobre o eixo e o motor das embarcações em todo o território nacional para evitar o escalpelamento, a Comissão Estadual de Erradicação aos Acidentes com Escalpelamento de Belem-PA, juntamente com o Espaço Acolher, local criado pela Santa Casa de Misericórdia do Pará, se responsabilizam pelo atendimento as acidentadas e seus familiares que as acompanham durante o período de tratamento médico.
Porém, sempre será necessário um envolvimento maior da
sociedade para supressão dos acidentes.
No dia 28 de Agosto, é o Dia Nacional de Combate e Prevenção aos Acidentes com Escalpelamento. Em Belém-PA, o evento ocorreu na Praça Dom Pedro, acontecendo um grande momento de sensibilização por meio das histórias das mulheres que sofreram o acidente de motor.
Este marco impulsionou a Sra. Maria Cristina Santos, Assistente Social,
que na época trabalhava como secretária na Fundacentro, órgão que discute a
questão da segurança e saúde do trabalhador vinculada ao Ministério do
Trabalho, ao perceber a necessidade de um espaço especifico para estimular a
vitima de acidente de motor (escalpelados), ao recomeço de suas vidas,
trabalhando a auto-estima, preconceito e a promoção da integração ao mercado de
trabalho.
Este, foi um fator motivacional que a impulsionou a trabalhar
especificamente com as vitimas do escalpelamento. A pedido de uma das meninas
de apenas quatorze anos, escreveu uma carta a um programa de televisão e em
seguida nasce a
“ORVAM”,
ONG DOS RIBEIRINHOS
VITIMAS DE ACIDENTES DE MOTOR”.
A ORVAM, desde sua idealização, conta com o apoio da
Prefeitura de Belém, que viabilizou o terreno para construção da sede. Desde
então a ONG esta desenvolvendo atividades com uma equipe multidisciplinar, que
são voluntários comprometidos com a missão institucional e social da ONG.
Qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo pode doar cabelos!
Qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo pode doar cabelos!
Basta entrar em contato com eles:
ORVAM
Avenida, João Paulo II, número 134
Bairro: Castanheira
Belém – Pará
CEP 66.645-240
Avenida, João Paulo II, número 134
Bairro: Castanheira
Belém – Pará
CEP 66.645-240
www.orvam.org.br
SOLIDARIEDADE
O ser SOLIDÁRIO antepõe-se ao ser SOLITÁRIO.
Na verdade o mundo está cheio de pessoas solitárias.
Os famintos, os excluídos de toda ordem que não tem atenção, carinho, respeito, compreensão, são SOLITÁRIOS.
Uma solidão que gera dor, sofrimento, iniquidades.
Já tolerar, é aceitar é conviver com as diferenças. A riqueza da criação está justamente nas coisas distintas, nas escolhas diversas.
Ajustadas e aceitas as partes, o todo se renova e provoca novas e desafiadoras surpresas a cada momento.
Naturalmente implica em abdicar de posições próprias, definidas e excludentes. Mas esse é um exercício.
No entanto, como ser SOLIDÁRIO e se sentir feliz e realizado?
Já tolerar, é aceitar é conviver com as diferenças. A riqueza da criação está justamente nas coisas distintas, nas escolhas diversas.
Ajustadas e aceitas as partes, o todo se renova e provoca novas e desafiadoras surpresas a cada momento.
Naturalmente implica em abdicar de posições próprias, definidas e excludentes. Mas esse é um exercício.
No entanto, como ser SOLIDÁRIO e se sentir feliz e realizado?
Basta entendermos que este é o melhor caminho para a reforma íntima, ou seja, para nos melhorarmos como seres humanos, para crescermos moralmente.
Embora a princípio ao sermos SOLIDÁRIOS, tenhamos a impressão de estar fazendo um favor a alguém que se encontra em condições inferiores as nossas, sejam de que tipo for; com a vivência e o exercício da SOLIDARIEDADE passamos a sentir e entender que fazer Caridade é muito mais do que isso.
Quantas vezes saí de minha casa aos sábados a tarde para me juntar a um grupo e visitar velhinhos em asilos. Pensava então; hoje vamos levar alegria a alguns velhinhos abandonados pela própria família, muitos deles sem receber sequer uma visita e ao retornar no fim da tarde vinha com o coração radiante e sempre impressionada com o carinho que recebia, e com a certeza de que não havia feito um favor e sim trocado experiências, recebido amor, carinho, aprendizado de vida; eu recebia sempre mais do que dava.
Hoje, trabalhando com gestantes e famílias, vibro ao pegar no colo os bebês fruto do nosso trabalho desde a gestação e que continuam fazendo parte no projeto, pois estamos tendo a oportunidade de levar a essas famílias orientações que podem ser muito valiosas em suas vidas e garanto que a sensação é muito boa.
A SOLIDARIEDADE faz muito bem, é muito prazerosa, é muito gratificante. Só quem a exercita pode entender.
Tente, faça, exercite, seja SOLIDÁRIO e não SOLITÁRIO.
Vera Moura (Volta Redonda - RJ)
Sempre digo que o mais importante na educação das pessoas, em geral, é o exemplo. Benjamin Franklin, o cientista e inventor americano disse uma vez: “Diga-me e eu esquecerei, mostre-me e talvez eu lembre, envolva-me e eu entenderei”. Assim é na vida. A gente só realmente aprende quando vê alguém fazendo.
Comigo não foi diferente. Minhas lembranças em relação ao voluntariado e a caridade me reportam a infância, quando minha mãe levava suas três filhas pequenas, ao orfanato doar seus brinquedos velhos.
Já mais adolescente a ajudei num trabalho social nas favelas de São Bernardo do Campo e o sentimento de ajudar o próximo ficou bem instalado em mim.
Junte-se a isso duas lindas avós, uma que no natal organizava a entrega de centenas de cestas básicas em sua cidade e outra que tinha a meiguice e docilidade instalados profundamente em seu coração, dá pra perceber que o meu primeiro exemplo de voluntariado foi muito forte, não é?
Mas aí veio o casamento, as filhas e durante alguns anos todo o voluntariado que pude fazer foi dentro da minha casa com meus próximos mais próximos.
Depois de muitas mudanças acabamos chegando a Resende. Mudança meio que obrigada, resultou em mim uma pequena depressão que me trouxe dois nódulos na tireoide. Minha filha mais velha resolveu logo o problema e me matriculou num curso de massagem, que mais tarde se tornou minha profissão e me proporcionou a oportunidade de ajudar pessoas.
Paralelo a isso, comecei a trabalhar no departamento de assistência social de uma entidade religiosa.
Foram medicamentos mágicos. Os nódulos estabilizaram, a depressão sumiu e desde então minha vida é, literalmente, um mar de rosas. Com alguns espinhos, é claro, mas potencialmente um mar de rosas.
Se o primeiro exemplo que me criou o vinculo com o voluntariado e a caridade foram minha mãe e minhas avós, o segundo foi uma amiga querida da entidade religiosa da qual faço parte. Ao visitar um asilo com o grupo, cheguei meio que sem jeito, sem saber o que fazer ou como fazer para ajudar aqueles carentes velhinhos.
Olhei para a minha amiga e o exemplo calou fundo no meu coração. Ela estava simplesmente e calorosamente os cumprimentado. A cada um ela dava a mão e falava: E aí, como vai você? Só isso... e o rosto dos idosos se resplandeciam de alegria.
Aprendi naquele momento que ser voluntário, fazer a caridade não requer de nós nada. Nem forma física, nem títulos, nem sabedoria ou alguma técnica a ser aprendida. Precisa apenas de boa vontade e simplicidade.
Comigo não foi diferente. Minhas lembranças em relação ao voluntariado e a caridade me reportam a infância, quando minha mãe levava suas três filhas pequenas, ao orfanato doar seus brinquedos velhos.
Já mais adolescente a ajudei num trabalho social nas favelas de São Bernardo do Campo e o sentimento de ajudar o próximo ficou bem instalado em mim.
Junte-se a isso duas lindas avós, uma que no natal organizava a entrega de centenas de cestas básicas em sua cidade e outra que tinha a meiguice e docilidade instalados profundamente em seu coração, dá pra perceber que o meu primeiro exemplo de voluntariado foi muito forte, não é?
Mas aí veio o casamento, as filhas e durante alguns anos todo o voluntariado que pude fazer foi dentro da minha casa com meus próximos mais próximos.
Depois de muitas mudanças acabamos chegando a Resende. Mudança meio que obrigada, resultou em mim uma pequena depressão que me trouxe dois nódulos na tireoide. Minha filha mais velha resolveu logo o problema e me matriculou num curso de massagem, que mais tarde se tornou minha profissão e me proporcionou a oportunidade de ajudar pessoas.
Paralelo a isso, comecei a trabalhar no departamento de assistência social de uma entidade religiosa.
Foram medicamentos mágicos. Os nódulos estabilizaram, a depressão sumiu e desde então minha vida é, literalmente, um mar de rosas. Com alguns espinhos, é claro, mas potencialmente um mar de rosas.
Se o primeiro exemplo que me criou o vinculo com o voluntariado e a caridade foram minha mãe e minhas avós, o segundo foi uma amiga querida da entidade religiosa da qual faço parte. Ao visitar um asilo com o grupo, cheguei meio que sem jeito, sem saber o que fazer ou como fazer para ajudar aqueles carentes velhinhos.
Olhei para a minha amiga e o exemplo calou fundo no meu coração. Ela estava simplesmente e calorosamente os cumprimentado. A cada um ela dava a mão e falava: E aí, como vai você? Só isso... e o rosto dos idosos se resplandeciam de alegria.
Aprendi naquele momento que ser voluntário, fazer a caridade não requer de nós nada. Nem forma física, nem títulos, nem sabedoria ou alguma técnica a ser aprendida. Precisa apenas de boa vontade e simplicidade.
Tenho pra mim que quero ser uma velhinha, bem velhinha e ainda assim, ser uma voluntária da assistência social e raticar a caridade com simplicidade e boa vontade. Estou trabalhando para isso... Principalmente no que diz respeito a ficar velhinha hahahahahaha...
A propósito: M. Helena B. Baptistella é minha filha mais velha.
Nadir Oliveira Rocha, (61 anos) voluntária no CIRVA. Após uma separação traumática perdeu um pouco o sentido da vida. Que rumo tomar? O que fazer de minha vida? Foi quando conheceu o CIRVA e resolveu ajudar “um pouquinho”. E com esse pouquinho, que hoje lhe toma uma boa parte do dia, já se passaram 9 anos. Hoje sou outra pessoa. Sou psicologicamente equilibrada, amo a vida que tenho. Através do serviço voluntario tive a oportunidade de descobrir meu verdadeiro “EU”.
Maria Rosilda da Silva (58 anos), fundadora do CIRVA-Centro de Integração Reabilitação e Vivência do Autista (01/julho/ 1997). Voluntária há 22 anos. Começou na ACADAMI (Campinas) e conta o seguinte: uma noite a reunião na ACADAMI se estendeu até bem tarde e com isso eu perdi o último ônibus. Tive que me deslocar até outro ponto. Noite fechada, bairro mal afamado e eu completamente sozinha, no meio do mato. De repente das sombras surgi um homem. Completamente bêbado!!!
-A senhora está sozinha? Não tenha medo! Eu conheço toda a bandidagem deste lugar. São todos meus amigos. Portanto, eu estando aqui a senhora não corre perigo, hic!
Nunca rezei tanto como naquele momento!!!
Comecei a colocar em dúvida se valia a pena ser voluntária em um lugar tão distante de minha casa, afinal eu morava em Indaiatuba. Mas, continuei pois pensava em meu filho que tanto necessitava desse meu aprendizado.
Mas, valeu!!! E muito!!! Hoje administro o CIRVA, local no qual posso ensinar e ajudar outras famílias que tem a mesma finalidade que eu: proporcionar uma vida mais saudável e melhor aos portadores de deficiência.
Isac Nobre, cresceu em uma família acostumada a ajudar aos outros das mais diversas maneiras. Traz no sangue a herança de seus pais. Hoje, homem formado, pai de duas lindas crianças, estabelecido comercialmente, continua a fazer aquilo que aprendeu desde pequeno. Ajudar a quem precisa! Isac conta que fato que mais lhe marcou foi ter proporcionado ajuda social e jurídica a uma senhora, mãe de quatro filhos com problemas mentais. São seus amigos até hoje. Isac não é voluntário formal de nenhuma entidade, no entanto ajuda a todas. Durante anos ele me atendeu sempre que o procurava em nome de alguma entidade. Nunca precisei “implorar”, ao contrário ... tanto ele como sua esposa Silvana sempre me receberam de braços abertos. Tenho por eles um profundo respeito e uma eterna gratidão!
Benê, amiga e companheira de tantos e tantos eventos.
Benedita Ap. M. Garcia junto com seu esposo Francisco Garcia (Sr. Chico, que infelizmente já nos deixou ... mas deixou em seu lugar um rastro de saudades e carinhosas lembranças) há 11 anos atrás receberam a visita de Janete Rodrigues que pedia para usar o sítio em seu Almoço Italiano. E, assim tem sido até hoje. Três vezes no ano o Sitio Olho D’Água serve de palco para os famosos almoços do Lar S. Francisco. Nesses anos todos Dna Benê e o Sr. Chico receberam cortesmente os convidados, brindando a todos com uma incansável atenção. Não posso deixar de citar o companheirismo de suas filhas: Cristina que se encarrega de supervisionar o andamento dos eventos. Regina que se encarrega sempre de arranjar brindes extras, alem de monitorar a diversão das crianças. Ângela, fotógrafa profissional que se encarrega de fotografar tudo e todos: não perde um detalhe!
Psicopedagoga Rosa M. dos Santos, carinhosamente chamada de Rosinha. Pequena, miúda, frágil. Frágil? Ledo engano!!! De fragilidade ela não tem absolutamente nada. È muito mais potente do que se pode imaginar. Anos e anos batalhando com crianças especiais. Jovem ainda tomou a maior resolução de sua vida: trabalhar com crianças especiais! Segundo uma professora da faculdade “ela iria se sentir eternamente frustrada. Voce vai ensinar, ensinar e eles não vão aprender”. E a resposta da Rosinha foi: “sim, mas quando aprenderem uma pequenina coisa vai ser uma alegria imensa. Vou me sentir nas nuvens”!!!
Após 25 anos de magistério, aposentada, decidiu então se ocupar apenas com algumas crianças. Mas... começou com duas crianças que logo se transformaram em dez, em doze, vinte. Foi quando, junto com os pais resolveram criar uma ONG, para que ficasse tudo regularizado e pudesse ser mais desenvolvido. E, assim nasceu o CIASPE- Centro de Inclusão e Assistência às Pessoas com Necessidades Especiais.
Rosinha conta que em um dos colégios em que trabalhou havia uma classe especial que todos chamavam de classe “dos louquinhos”. O próprio diretor quando a conheceu duvidou de sua capacidade. Afinal, eram crianças problemáticas e ela tão pequena e frágil (?) não daria conta. Segundo as palavras do diretor era a última tentativa. Caso não desse certo ele fecharia “aquela porcaria”. Bem se vê que ele não conhecia nossa amiga Rosinha. Nessa classe havia um garoto vindo de uma favela, criado por uma família desestruturada e que aprontava todas. Já havia sido expulso de várias escolas. Damião era desafiador, malcriado e bastante agressivo. Mas, alguma coisa incomodava Rosinha. Ela sentia que precisava achar uma brecha e chegar até o íntimo dele. Foi quando resolveu questionar mais a fundo. A princípio ele foi atrevido, gritava, esperneava até que Rosinha agarrou-o fortemente pelos braços para que ele se acalmasse. Nesse instante ele começou a chorar convulsivamente e a gritar: “eu não presto, eu não presto, eu sei que não presto. Todo mundo fala isso para mim”. Com paciência, carinho e chorando também Rosinha foi acalmando Damião enquanto dizia: “eu gosto tanto de você e quero provar a todos que você presta e muito; que você é uma boa pessoa”.
Depois disso houve recaídas e recaídas, mas Damião se transformou para melhor. Passou a confiar em Rosinha e terminou o ano alfabetizado. Aprendeu a ler e escrever inclusive tornou-se menos agressivo.
Para terminar nossa história, o mesmo diretor não fechou a sala “dos louquinhos” (como ele dizia), ao contrário... abriu mais duas!!!
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